Outro dia na cidade de Cachoeira, Bahia-Brasil, fiquei acompanhando o trajeto deste dois pescadores no rio Paraguaçú. Olhando as fotos, fiquei pensando porque Jesus andava tanto entre os pescadores... Pescar é um ofício que envolve paciência, determinação, equilíbrio, conhecimento do mundo ao redor e parceria. Se existe uma pessoa que tem tempo para refletir em meio ao silêncio, projetar e planejar a vida, este é o pescador! Mas ao mesmo tempo em que é soberano no controle da rede, do barco, o pescador não tem controle sobre o tempo, as marés, não pode controlar os cardumes... Ele é completamente dependente de algo maior: a natureza! Acredito que esta relação de saber onde se quer chegar e a compreensão de que não se chega só era o que possibilitava a Cristo de trabalhar entre eles! Não dá para viver no controle, ele pertence a Outro... Mudar a forma de pensar não é algo fácil! Mas é possível!
Agla Lessa
Embora eles assistissem às pregações de Jesus e passassem bastante tempo em Sua companhia, ainda continuavam em seu humilde trabalho. Mas havia chegado o tempo em que eles deveriam deixar suas redes, seus barcos de pesca e estar mais intimamente ligados a Jesus. Multidões O seguiam em Seu ministério. Então, ao ensinar junto ao lago de Genesaré, “aconteceu que, ao apertá-Lo a multidão para ouvir a palavra de Deus” (Lc 5:1), Ele entrou no barco de Pedro e dali ensinava o povo espalhado na encosta às margens do lago. “Quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar” (v. 4).
Pedro respondeu que haviam trabalhado toda noite e não tinham pego coisa alguma. O trabalho havia sido infrutífero, mesmo em uma época própria para a pesca, e não havia probabilidade alguma de êxito naquele momento, “mas”, respondeu Simão, “sob a Tua palavra lançarei as redes”
(v. 5). Assim foi feito, e a quantidade de peixes foi tão grande que a rede não pôde contê-los. Tiago e João, companheiros de André e Pedro, foram chamados para ajudá-los. [...]
Uma obra importante e solene estava diante deles. Deviam abandonar seu único meio de subsistência e gastar sua vida em abnegados esforços para salvar os pecadores que perecem. Antes, porém, de chamá-los para essa vida de renúncia e dependência de Deus, o amoroso Salvador mostrou-lhes que, como Senhor do Céu e da Terra, Ele era plenamente capaz de suprir todas as necessidades deles (Signs of the Times, 8 de janeiro de 1885).
Landerson Santana - Director da ADRA Bangladesh
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