Todos os dias, a mídia apresenta o terrível quadro da violência, a qual se espalha assustadoramente pelo mundo. As manchetes mostram que esse mal se instaurou no seio das famílias, deixando marcas profundas nas gerações que são o futuro da nação. Crianças, mulheres e idosos são as principais vítimas de uma sociedade doente, sem regras e sem amor. A maioria teme denunciar o agressor por receio de agravar a situação.
O que fazer? Alguns países tem promulgado leis que favorecem os mais frágeis socialmente. A sociedade precisa diminuir a incidência desse terrível mal. Isso também é um dever moral de cada cidadão. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a violência responde por aproximadamente 7% de todas as mortes de mulheres entre 15 e 44 anos, em todo o mundo. Em alguns países, até 69% das mulheres relatam terem sido agredidas fisicamente e até 47% declaram que sua primeira relação sexual foi forçada.
Alcoolismo, estresse na família, desemprego e problemas econômicos são geralmente o estopim da violência contra as crianças, incluindo maus-tratos. Uma pesquisa realizada pela Sociedade Mundial de Vitimologia constatou que 23% das mulheres brasileiras estão sujeitas à violência doméstica. O número foi averiguado a partir da pesquisa de violência doméstica em 138 mil mulheres de 54 países. Dos países pesquisados, o Brasil é o país que mais sofre com a violência doméstica.
Como um grito de alerta contra o abuso e a violência, diante desse quadro de dor e sofrimento, nós do projeto Partilhando Jesus estamos envolvidos na campanha educativa “ Quebrando o Silêncio”, para orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgãos competentes, quebrando assim o ciclo da violência.
Todos precisam abrir os olhos diante dos sinais da violência. Pais, não subestimem as mudanças de comportamento de seus filhos – eles podem estar gritando por socorro. Filhos, prestem atenção a qualquer atitude diferente de seus pais idosos – eles podem estar sendo maltratados por seus cuidadores. Mulheres, falem e, se for preciso, gritem, mas não se deixem maltratar por qualquer outra pessoa. Quebrem o silêncio. Denunciem. Isso é um ato de amor para com vocês mesmas. Vocês merecem ser felizes.
A reação diante desse mal que destrói os lares e a sociedade deve partir de cada cidadão.
A Palavra de Deus em Provérbios 31: 8 e 9 diz:
“Abre a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e necessitados.”
O grito de socorro vem do íntimo de milhares de vítimas: Acabe com isso.
Wiliane S. Marrone
Diretora da campanha “Quebrando o Silêncio” na América do Sul.
Um comentário:
Maravilha de tema para ser abordado dentro do nosso projeto. Este é um assunto infelizmente muito atual e constante em nosso cotidiano e principalmente midiático, e precisamos de alguma forma, mesmo que seja através de uma simples conversa, alertar as mulheres, sejam elas do nosso convívio, sejam elas desconhecidas, o que não pode faltar é apoio para que essa mal acabe.
Vamos quebrar esse ciclo vicioso. Vamos quebrar o silêncio.
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