Vendo-a de longe o homem de Deus, disse a Geazi, seu moço: Eis aí a sunamita; corre ao seu encontro e dize-lhe: Vai tudo bem contigo, com teu marido, com o menino?
2 Reis 4:25, 26.
No tempo determinado a promessa de Eliseu se cumpriu e nasceu um bebê naquele lar em Suném. Sua chegada tardia o tornou ainda mais precioso aos pais.
O menino cresceu, e um dia, ao acompanhar seu pai, que estava com os segadores, ele foi vítima de insolação. “Ai, minha cabeça!”, gritou ele. O pai o tomou nos braços e, chamando um servo, fez o que é melhor nessas ocasiões: mandou-o para a sua mãe.
A mãe ficou com ele no colo até o meio-dia, e então o garoto morreu. A mãe teve a sensação de que a vida havia lhe passado uma rasteira. A dor foi tanta que ela quase desejou nunca ter tido um filho. Então ela se lembrou de Eliseu.
Tomando o menino, levou-o ao quarto do profeta e o depôs sobre a cama dele. Em seguida, como esposa submissa, comunicou ao marido o seu plano de viajar para encontrar-se com o profeta e voltar ainda no mesmo dia. Mas não lhe explicou o motivo da viagem.
Talvez ela receasse que, se dissesse ao marido que sua intenção era chamar o profeta a fim de que este ressuscitasse o menino, o marido não concordasse com a viagem, julgando-a inútil. Era uma questão de fé, e ela quis manter o segredo apenas entre ela e Deus.
Preparou a jumenta e saiu a fim de encontrar-se com Eliseu, que estava no monte Carmelo. De longe, ele a viu e a reconheceu. E disse a Geazi: “Aquela é sem dúvida a mulher sunamita. Será que ela está com algum problema? Corra ao seu encontro e pergunte-lhe se está tudo bem com ela, com o marido e com o menino.”
Quando Geazi a saudou e lhe fez tais perguntas, ela deu uma resposta curta: “Tudo bem.” Não estava nada bem, mas a aflição do seu coração ela só revelaria ao profeta. Ao chegar junto ao homem de Deus, ela apeou da jumenta, abaixou-se e abraçou-lhe os pés. Em poucas palavras a angustiada mulher contou a Eliseu o que havia acontecido. Fora através da intervenção dele, o profeta de Deus, que ela havia tido um filho. E agora, que o menino estava morto, não poderia ele trazê-lo de volta à vida?
Leia amanhã o desfecho desta história.
Fonte: cpb.com.br
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